Segundo especialistas, o câncer de bexiga é o segundo tumor urológico mais frequente no homem, ficando atrás apenas do câncer de próstata.

Sua incidência é 2,5 a 4 vezes superior no homem, se comparado a mulheres.

O câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e é classificado de acordo com a célula que sofreu alteração. Existem três tipos:

 

  • Carcinoma de células de transição: representa a maioria dos casos e começa nas células que ficam em contato com a urina no interior da bexiga;

  • Carcinoma de células escamosas: afeta as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas;

  • Adenocarcinoma: se inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se formar devido a uma mal formação, de um longo tempo de irritação ou inflamação na bexiga, ou invasão de outros órgãos próximos a bexiga como o intestino.

 

Quando o câncer se limita ao tecido de revestimento da bexiga, é chamado de superficial. O câncer que começa nas células de transição pode se disseminar através do revestimento da bexiga, invadir a parede muscular e disseminar-se até os órgãos próximos ou gânglios linfáticos, transformando-se num câncer invasivo e metastático.

A presença de sangue na urina é sem dúvidas o sintoma mais encontrado na doença. Contudo, sintomas menos comuns podem estar presentes, como irritabilidade vesical, frequência e urgência, além de desconforto ao urinar. 

O tratamento dos cânceres de bexiga é realizado em um contexto operatório. As cirurgias de remoção dos tumores vão desde procedimentos endoscópicos até a remoção completa da bexiga, com possibilidade de reconstrução de uma nova bexiga em casos selecionados.

Fique atento aos sinais do seu corpo e não hesite em agendar uma consulta com um urologista ao perceber sintomas.