Tomar pouca água, não ter uma dieta balanceada ou até mesmo o fator genético são algumas explicações que ouvimos quando o assunto é a origem dos cálculos renais. Mas eles são verdadeiros ou apenas mitos? Separamos algumas dicas de como identificar e até evitar a formação dessas “pedrinhas”.

Os cálculos renais, popularmente conhecidos por pedras nos rins são famosos por suas dores intensas – as quais já foram assemelhadas as do parto -, a probabilidade da descoberta ser marcada por este sintoma é quase uma unanimidade entre os pacientes.

Por ser inesperada, muita gente acredita que não há como evitar estre problema, mas algumas práticas diárias podem trilhar um final diferente para essa história. Afinal, os cálculos normalmente são decorrência de acúmulo de oxalato de cálcio na urina, excessos que podem, diariamente, ser minimizados com uma boa ingestão de água que resulte em 2 litros de urina por dia.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, o problema afeta cerca de 15% dos homens e 8% das mulheres no Brasil. Mas por que o índice é diferente entre os sexos? Não há uma pesquisa conclusiva, no entanto, alguns resultados indicam que a transpiração excessiva dos homens possa ser um fator importante para esta disparidade, já que há aumento de casos durante o verão também.

Na alimentação, o uso de sal em excesso, assim como alimentos ricos em proteína animal, deve ser reduzido. Já as frutas cítricas em natura, como laranja e limão, têm alta concentração de citrato de potássio, o que ajuda a evitar a formação de pedras.

Mantendo-se hidratado e tendo hábitos saudáveis, a reincidência ou a aparição de cálculos renais podem ser minimizadas. Consulte sempre um médico especialista e busque auxílio de profissionais capacitados para tirar estas pedras de sua vida!

Fontes: ANAHP, Drauzio Varella, UOL Notícias – Ciência e Saúde, Revista Saúde – Abril 2018