Quando falamos em próstata, geralmente, a primeira doença que vem à cabeça é o câncer, que inclusive está em pauta devido à campanha de prevenção Novembro Azul. É claro que esta enfermidade requer muita atenção, mas outros problemas no órgão podem surgir conforme o avanço da idade. Um exemplo é a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), que é muito comum nos homens com mais de 50 anos.

Para esclarecer os principais pontos da HPB e te alertar sobre os sinais da doença – que pode trazer problemas ainda maiores se não for tratada – preparamos este artigo com informações valiosas para cuidar da sua saúde. Continue a leitura!

A função da próstata no organismo

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino que tem a função de produzir o líquido que nutre os espermatozóides em conjunto com as vesículas seminais. Ao longo da vida do homem, a próstata pode mudar de tamanho: é normal ela aumentar, porém, ao comprimir a uretra – canal que conduz a urina e o esperma – pode dificultar o esvaziamento da bexiga. É então que temos o quadro de Hiperplasia Prostática Benigna.

O termo “benigna” quer dizer que é um tumor não-canceroso, ou seja, não tem um aspecto agressivo para o corpo. Aliás, vale reforçar que os homens que têm a Hiperplasia Prostática Benigna não estão mais sujeitos a desenvolver o câncer, ainda que seja possível o paciente apresentar as duas condições. Portanto, é imprescindível uma análise médica para avaliar caso a caso.

Não é uma questão de tamanho

Da mesma forma que a pele enruga e os ossos enfraquecem à medida que os anos se passam, a próstata tem tendência de aumentar: 90% dos homens entre 81 e 90 anos registram aumento do órgão*. Por isso, o diagnóstico de HPB acontece não apenas quando identificado o crescimento da glândula, mas quando isso faz com que haja uma “barreira” na uretra que impede que toda a urina da bexiga seja eliminada, tornando o jato mais fraco e causando a vontade frequente de urinar.

Exames que fazem parte do diagnóstico

Identificado o desconforto, o médico urologista realiza uma sequência de perguntas para entender a frequência e a forma com que o paciente está eliminando a urina. Para cada uma das questões existe uma pontuação, a qual indica o nível do problema. Porém, isso ainda não é conclusivo para diferenciar a HPB de outras doenças que atingem a próstata.

Por isso, é necessário que o paciente passe por exames como como a dosagem do medição de PSA (Antígeno Prostático Específico) presente no organismo; ultrassonografia; toque retal; e se necessário a biópsia da próstata. Assim, com todos os resultados em mãos, é que o médico poderá validar o diagnóstico.

O desconforto pode trazer complicações

De modo geral, depois da avaliação de um urologista, a Hiperplasia Prostática Benigna é tratada com medicamentos que têm o objetivo ou reduzir o tamanho da próstata ou de relaxar sua cápsula. Alguns casos podem demandar cirurgia para remover parte da próstata, e a forma de realizar o procedimento (incisão, laser, micro-ondas, entre outros) dependerá da situação do paciente e da intensidade do problema.

O alerta fica por conta dos homens, geralmente, ignorarem os primeiros sintomas, o que aumenta as chances de complicações como infecção urinária – consequência do acúmulo de urina que leva ao surgimento de bactérias que não são expelidas -, cálculo na bexiga e até mesmo insuficiência renal.

Se você já identificou alguns dos sinais que comentamos ou conhece alguém da família que andou se queixando, nossa orientação é procurar rapidamente um médico para uma avaliação completa e também para esclarecer todas as dúvidas. Conte com a Urobrasil e nossa equipe médica especializada para cuidar e conduzir todo o tratamento com técnica e dedicação!

Fonte: Agência Brasil