Vasectomia pode falhar? Confira tudo sobre esse método!

Ter filhos é um processo complexo que muda a vida das pessoas. Por isso, é importante haver planejamento familiar para que os adultos identifiquem quais são os seus desejos e pense nas alternativas mais alinhadas com o seu estilo de vida, projetos e possibilidades. Tal planejamento é importante tanto para quem deseja como para quem não quer ter filhos. E pode envolver a realização de cirurgias como a vasectomia.

Uma pergunta comum para os homens que decidem recorrer a procedimentos cirúrgicos para se tornar estéril é: a vasectomia pode falhar? Confira a seguir todos os detalhes sobre essa cirurgia, como ela é feita, os riscos envolvidos e se há chances de falhas!

O que é vasectomia

A vasectomia é o procedimento cirúrgico que torna os homens inférteis, ou seja, incapazes de gerar filhos. Contudo, é fundamental lembrar que ela não interferem no desempenho sexual deles nem alteram a produção de hormônios do corpo masculino. Após a vasectomia, o líquido produzido na vesícula seminal e na próstata continuam sendo eliminado durante a ejaculação.

Para realizar a cirurgia, é aplicada uma anestesia local e retirado um fragmento de cada um desses canais dos canais que impede a chegada dos espermatozóides produzidos pelo testículo até a uretra.

Para receber a anestesia, o paciente deve ter iniciado um jejum para sólidos e líquidos oito horas antes da cirurgia. O procedimento é rápido, costuma durar em torno de trinta minutos e não requer internação hospitalar, podendo ser realizado em clínicas médicas.

Tipos e vantagens e riscos da vasectomia

Existem basicamente dois tipos de vasectomia. Um deles é o método com incisão e, o outro, o método sem corte. Vale lembrar que este segundo tipo reduz os riscos de infecção e outras complicações, além de apresentar um pós-operatório mais rápido.

Entre as vantagens da vasectomia, pode-se apontar que se trata de um dos métodos mais seguros para evitar uma gravidez. Além disso, ela dispensa o uso de medicamentos e permite ao casal não interromper o ato sexual (para utilizar camisinha, por exemplo).

Por fim, a vasectomia é um procedimento cirúrgico mais simples em comparação à laqueadura de trompas das mulheres e apresenta riscos de complicações muito baixos.

A vasectomia pode falhar?

Uma pergunta muito comum dos homens que desejam não ter (mais) filhos é: a vasectomia pode falhar? E a resposta é sim, mas a taxa de falha da vasectomia é baixo (entre 0,2% e 5,3%, de acordo com artigo publicado na Revista Fapesp).

A vasectomia falha quando ocorre um granuloma espermático no local de ligação do testítulo e do canal deferente. Nesse processo, um pouco de esperma acaba saindo.

Por isso, é essencial que o homem faça um espermograma dois meses após a cirurgia para verificar se existem espermatozóides no seu esperma. E siga adotando outro método anticoncepcional nos primeiros meses após a cirurgia. É importante lembrar que, quanto mais tempo passa desde o momento da cirurgia, menores são as chances de uma gravidez ocorrer.

Pré e pós-operatório

Vale lembrar que essa cirurgia requer alguns exames básicos prévios como hemograma, exame de coagulação, raio-X do tórax e eletrocardiograma. Homens com diferentes comorbidades podem precisar realizar uma avaliação completa de seu estado de saúde antes de passarem por uma vasectomia.

No pós-operatório, alguns pacientes podem sentir sensibilidade excessiva ao caminhar ou se sentar, em função do processo de cicatrização. Tal incômodo é reduzido consideravelmente após três dias. E as relações sexuais podem ser retomadas a partir de uma semana após a cirurgia.

Por isso, se você está analisando a possibilidade de uma vasectomia ou já decidiu que quer realizar tal procedimento, agende uma consulta médica na Urobrasil e seja acompanhado pelos melhores urologistas!

Dr. Alex Elton Meller

Formado em Medicina pela UNIFESP, com residência em Urologia pela mesma instituição, o Dr Alex Meller atua como diretor clínico da Urobrasil desde de 2010, e tem diversas contribuições significativas na área de urologia, sendo algumas delas como:

Médico assistente da Disciplina de Urologia da UNIFESP – Escola Paulista de Medicina
Vice-chefe do setor de Endourologia e Litíase Renal da Disciplina de Urologia – UNIFESP/EPM
Delegado representante do Brasil na Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society) entre os anos de 2018 a 2021
Coordenador do setor de Endourologia e Litíase Renal da Sociedade Brasileira de Urologia na Gestão 2016/2017
Autor de artigos científicos, capítulos de livros e palestras em Endourologia e Cálculo Renal
Membro do corpo clínico dos mais renomados hospitais de São Paulo

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