O câncer de uretra é um tipo de tumor raro, mas que tem maior registro de casos em mulheres, essa proporção em relação aos homens é de quatro casos femininos para um masculino. Neles, a doença possui maiores registros em pessoas acima dos 50 anos, e nelas, a doença é mais comum acima dos 60 anos. A doença causa sintomas nos dois casos, mas são distintas devido a diferenças na formação do canal.
Como é feito o diagnóstico?
Em ambos os casos, a doença só pode ser comprovada através de um exame de endoscopia através do trato urinário, chamado de uretrocistoscopia, mas os sintomas são perceptíveis e podem gerar um desconforto que deve levar o paciente ao urologista.
Causa e sintomas em homens e mulheres
Nas mulheres, o câncer de uretra tem maior incidência em período pós-menopausa, por volta dos 50 e 60 anos, e mesmo não tendo fatores etiológicos comprovados, ou seja, mesmo não apresentando motivos diretos como causadores da doença, está muitas vezes ligado a doenças crônicas do trato urinário, DST’s, doenças proliferativas, fibroses e infecções urinárias. Os sintomas mais comuns são tumores palpáveis, dificuldade e ardência para urinar, sangramento uretral ou na urina e dores durante as relações sexuais.
Já nos homens, esse câncer costuma aparecer normalmente depois dos 60 anos, e os sintomas mais proeminentes são – além dos já citados como sofridos pelas mulheres – a presença de secreção uretral e dor no pênis. “Apesar de raro, o câncer de uretra pode ser tão agressivo quanto o câncer de próstata e, por isso, merece toda atenção necessária” afirma Dr. Alex Meller, da Urobrasil.
- CRM 87328
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Formado em Medicina pela UNIFESP, com residência em Urologia pela mesma instituição, o Dr Alex Meller atua como diretor clínico da Urobrasil desde de 2010, e tem diversas contribuições significativas na área de urologia, sendo algumas delas como:
Médico assistente da Disciplina de Urologia da UNIFESP – Escola Paulista de Medicina
Vice-chefe do setor de Endourologia e Litíase Renal da Disciplina de Urologia – UNIFESP/EPM
Delegado representante do Brasil na Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society) entre os anos de 2018 a 2021
Coordenador do setor de Endourologia e Litíase Renal da Sociedade Brasileira de Urologia na Gestão 2016/2017
Autor de artigos científicos, capítulos de livros e palestras em Endourologia e Cálculo Renal
Membro do corpo clínico dos mais renomados hospitais de São Paulo