Cólica renal: qual o melhor remédio?

O que fazer para lidar com a dor causada pela pedra no rim.

Se você está aqui na internet buscando uma solução para lidar com a dor, muito provavelmente você não está tendo uma crise aguda de cólica renal. Isso porque a dor durante esses episódios é tão forte e intensa que se compara à de um parto normal. Quando acontecem, é necessário se dirigir urgentemente a um pronto-socorro, pois vai ser muito difícil revertê-la sozinho, muito menos, em casa. Nesses casos, a dor só passará com a administração de analgesia endovenosa, como a morfina ou outro sedativo bem potente.

Mas, considerando que você quer dicas para lidar com eventuais incômodos causados pelas pedras nos rins, iremos listar abaixo quais as melhores saídas para a cólica renal:

Remédios de farmácia:

Os mais indicados são os analgésicos, anti-inflamatórios e antiespasmódicos.

1. Analgésicos:

São específicos para aliviar a dor. Exemplos: Dipirona ou Paracetamol.

2. Anti-inflamatórios:

São indicados, pois, à medida que a pedra se movimenta, ela vai causando feridas, que podem inflamar e piorar mais ainda a dor. Exemplos: Ibuprofeno ou Profenid.

3. Antiespasmódicos:

Ajudam a diminuir os espasmos nos rins, bexiga e vias urinárias, causados pela oclusão do fluxo normal da urina. Exemplo: Buscopan.

Beba água – com cuidado.

No caso de cálculos pequenos, é indicado beber bastante água com o objetivo de ajudar na eliminação da pedra, de forma natural. Recomenda-se a ingestão de 2 a 3 litros de água por dia, divididos em pequenas quantidades. Se manter hidratado estimula a produção de urina e ajuda o funcionamento dos rins, sendo importante tanto para momentos de cólica renal, quanto para evitar futuras reincidências.

Porém, caso você tenha um cálculo médio ou grande, é mais recomendado evitar a ingestão de água durante as crises de cólica renal, já que as vias do trato urinário podem estar sendo obstruídas pela pedra.

Não se mexa. 

Durante a cólica renal, o mais adequado a se fazer é evitar ao máximo qualquer tipo de movimento. Fique em repouso, deitado e busque relaxar. Quanto mais nos movemos, mas podemos agravar o quadro, caso estejamos com alguma lesão ou inflamação causada pelo movimento da pedra.

 

Faça compressa de água quente.

Encher uma bolsa de água quente e fazer uma compressa no local dolorido pode ser uma boa forma de diminuir a dor da cólica. O calor ajuda a dilatar os canais urinários, o que pode, por consequência, facilitar a saída da pedra.

 

E o chá de quebra pedra?

Feito a partir da planta Phyllanthus niruri, esse é chá popularmente indicado para casos de pedras nos rins. Porém, não é sempre efetivo, muito menos durante as crises. Algumas pesquisas já mostraram que ele é bem mais eficiente para prevenir a formação de novas pedras, do que para quebrar aquelas já existentes. No mais, não possui nenhum ativo analgésico, e não irá ajudar a aliviar a dor da cólica renal.

Se a dor não passar ou estiver insuportável, busque ajuda emergencial.

Em caso de crise aguda de cólica renal, dirija-se imediatamente ao pronto-socorro. Sabemos que muitos buscam evitar isso ao máximo, mas, nesse caso, é necessário. No hospital, você irá receber a medicação mais adequada, além de realizar exames de imagem para confirmar o diagnóstico e seguir para o melhor tratamento.

Quanto maior a demora para buscar ajuda, mais tempo o ureter ficará obstruído e maiores serão as chances do rim ficar com sequelas. 

Previna-se e vá ao médico sempre que sentir que algo está estranho. As pedras nos rins costumam causar dor unilateral nas costas, queimação, dor e/ou sangue na hora de urinar. Ao aparecerem estes sintomas, consulte um urologista e faça o acompanhamento adequado.

A Urobrasil é uma das mais reconhecidas no Brasil na área de Urologia. Com atendimento presencial e via telemedicina, conta com uma equipe de médicos especialistas, sempre disposta a ajudar. Marque agora mesmo sua consulta.

Dr. Alex Elton Meller

Formado em Medicina pela UNIFESP, com residência em Urologia pela mesma instituição, o Dr Alex Meller atua como diretor clínico da Urobrasil desde de 2010, e tem diversas contribuições significativas na área de urologia, sendo algumas delas como:

Médico assistente da Disciplina de Urologia da UNIFESP – Escola Paulista de Medicina
Vice-chefe do setor de Endourologia e Litíase Renal da Disciplina de Urologia – UNIFESP/EPM
Delegado representante do Brasil na Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society) entre os anos de 2018 a 2021
Coordenador do setor de Endourologia e Litíase Renal da Sociedade Brasileira de Urologia na Gestão 2016/2017
Autor de artigos científicos, capítulos de livros e palestras em Endourologia e Cálculo Renal
Membro do corpo clínico dos mais renomados hospitais de São Paulo

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