A COVID-19, doença causada pelo coronavírus, inspira cuidados individuais e coletivos para que seu avanço seja contido. Como ainda não há tratamento eficaz muito menos uma vacina capaz de detê-la, o momento é de se informar sobre a prevenção para evitar um alto número de contágios e, consequentemente, a superlotação do sistema de saúde.
Este apelo é muito importante, pois, quem está no grupo de risco pode ter mais complicações com a COVID-19 e necessitará de tratamento em UTI que hoje, tem quantidades bem limitadas no país. Se todos nós fizermos a nossa parte, como já estamos fazendo, conseguiremos superar mais este grande desafio.
Neste texto, vamos falar sobre a transmissão do coronavírus e consequente aquisição da COVID-19; quem está no grupo de risco e quais os problemas disso e o que deve ser feito para a prevenção.
Como a COVID-19 é transmitida
As gotículas de saliva de uma pessoa contaminada pelo coronavírus contém o vírus causador da COVID-19. Quando essa pessoa espirra, tosse, ou simplesmente leva a mão aos olhos, boca e nariz e toca em alguém ou em alguma superfície, esta área fica contaminada.
Com isso, uma pessoa saudável que entre em contato com essas gotículas, seja através de um aperto de mão, de uma maçaneta ou um beijo, acaba transportando o coronavírus para dentro do seu corpo.
Quem está no grupo de risco e quais as complicações?
Existe um grupo de risco definido pela OMS – Organização Mundial da Saúde. Isso significa que, quem está nesse grupo, tem maiores chances de contrair a doença e, também, de complicações causadas pela ação do vírus no corpo.
Estão no grupo de risco da COVID-19:
- Idosos (pessoas acima de 65 anos)
- Diabéticos e pré-diabéticos
- Hipertensos
- Doentes respiratórios crônicos (que possuem asma, bronquite, etc)
- Doentes cardiovasculares (alguma alteração no coração ou artérias)
- Doentes renais crônicos (pessoas com certo grau de insuficiência renal, inclusive cálculo renal)
Além destes, existem alguns apontamentos acerca de pessoas obesas ou com sobrepeso, que poderiam ser enquadradas no grupo de risco. No entanto, ainda não há posicionamento da OMS sobre isso.
As pessoas deste grupo devem ter os cuidados com prevenção redobrados (que explicaremos logo abaixo) e devem ser poupados de saídas necessárias, como ir ao mercado ou farmácia. As pessoas que convivem com elas também precisam ter empatia e uma atenção ainda maior para não serem vetores do vírus.
Cuidados necessários para se prevenir do coronavírus
Agora que já explicamos sobre a COVID-19, formas de contágio e grupo de risco, vamos aos pontos mais importantes da prevenção:
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Atenção com as mãos no rosto
Os olhos, nariz e boca são as áreas que permitem que o coronavírus entre em nosso corpo. Por isso, lavar a mão ao rosto antes de higienizá-las adequadamente com água e sabão apresenta um grande risco.
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Lave muito bem as mãos
Complementando o item anterior, o cuidado com a higiene das mãos é fundamental na prevenção ao coronavírus. A principal forma de limpeza é com água e sabão, devendo-se lavar as palmas, costas, entre os dedos e debaixo das unhas. O tempo ideal de lavagem é o equivalente a cantar duas vezes o ‘parabéns a você’.
O álcool gel é um complemento para a limpeza das mãos e não deve ser prioridade para este fim. Utilize-o apenas na ausência de água e sabão.
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Faça valer a etiqueta da tosse e do espirro
Sempre esteve na etiqueta da tosse e do espirro, cobrir a boca e o nariz com a parte de dentro do cotovelo. A mesma coisa vale para o coronavírus, pois dificulta a disseminação de partículas de saliva.
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Limpe bem os objetos e superfícies com álcool
Fazer a limpeza correta com álcool líquido (não com álcool gel) das superfícies é tão importante quanto lavar as mãos. Isso faz com que o vírus seja eliminado dos locais em que possam ter repousado gotículas de saliva.
Tenha esse cuidado com mesas, maçanetas, chaves, celular e, inclusive, com as compras que vêm do mercado!
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Não compartilhe utensílios usados em refeições
Em hipótese alguma compartilhe objetos e utensílios utilizados para refeições, como copos e talheres, entre os integrantes da família, principalmente se há alguém do grupo de risco no meio. Caso contrário, existe uma forma direta de transmissão do coronavírus.
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Isole um espaço para a ‘zona suja’
Deixe separado um espaço, próximo a entrada, denominado de ‘zona suja’. Nele deve haver um cesto para as roupas que vieram da rua, um par de chinelos higienizados e um tubo de álcool em gel para limpar as mãos. Não ultrapasse a linha com coisas que vieram da rua antes da higienização adequada!
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Mantenha sua casa arejada
Deixe que o ar circule pela sua casa para promover a renovação do ambiente. Além de ser mais saudável e benéfico para quem possui outras doenças respiratórias, vai te ajudar a combater o coronavírus.
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Leve a sério o isolamento social
Em epidemias, adota-se o isolamento social como forma eficaz de conter o avanço rápido da doença, o que seria altamente prejudicial para pessoas no grupo de risco.
Respeitar o isolamento social é uma forma de empatia. No caso do coronavírus, como sua letalidade é baixa em pessoas saudáveis, estas também devem se manter em isolamento para não serem ‘vetores’ da doença, ou seja, transportarem o vírus para pessoas do grupo de risco que podem, neste momento, sobrecarregar o sistema de saúde. Então, por empatia e para o bem de todos, fique em casa.
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Não vá ao hospital ou ambulatório por qualquer sintoma
Quem apresentar apenas coriza, febre e dor de garganta, deve ficar em casa. Se pertencer ao grupo de risco e quiser esclarecimentos, ligue para o 136 – contato do Ministério da Saúde.
Se a coriza, febre e dor de garganta vier acompanhada de tosse, dirija-se a um posto de saúde e vá de máscara para evitar uma possível contaminação de outras pessoas.
No entanto, se todos sintomas descritos acima vierem acompanhados de falta de ar, procure o serviço de urgência para atendimento imediato.
Essas ordens de prioridade devem ser respeitadas para evitar justamente que quem está apenas com um resfriado ou uma gripe, vá até o atendimento médico e daí se contamine pelo coronavírus.
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Busque informações em meios oficiais
Muitíssimo cuidado com as informações que circulam pelo WhatsApp. A grande maioria delas é falsa e cria alarmismos ou oferece instruções equivocadas de como se posicionar ou agir. Neste momento, a informação é uma das principais armas de prevenção. Informe-se nos meios oficiais, como o próprio site do Ministério da Saúde e fontes confiáveis, como portais de saúde de importantes médicos, centros e institutos.
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Não se automedique
A automedicação sempre é um risco. No caso da COVID-19, ainda maior, pois até o momento não há nenhum tratamento para cura ou prevenção da doença, comprovado em eficácia. A cloroquina, que ganhou destaque nos últimos tempos, mostrou certa eficácia em alguns casos, mas somente o médico pode administrá-la, pois é a única pessoa capacidade de controlar as reações adversas bastantes comuns causadas por este medicamento.
Se todo mundo se comprometer, todo mundo ganha
Este é o momento da união mesmo que distante. Fazendo a nossa parte, trabalhando a empatia e tomando todos os cuidados de prevenção descritos neste texto, vamos conseguir vencer o coronavírus em nosso país com menos prejuízo.
