DAEM – Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino, afeta amplamente a função sexual do homem, diminuindo ou abolindo o desejo sexual e as ereções. Consequentemente, o orgasmo e a ejaculação também ficam prejudicados.
Estudos indicam que 5 a 7% dos homens após os 40 anos e 20 a 30% deles após 60 anos podem, em função de algumas doenças ou condições, ter queda acentuada dos seus níveis hormonais. E são os baixos níveis de testosterona, associados a sintomas específicos do hipogonadismo que caracterizam o quadro do DAEM – Déficit Androgênico do Envelhecimento Masculino.
As concentrações dos hormônios masculinos (andrógenos) tendem a diminuir com o passar dos anos.
E são os baixos níveis de testosterona, associados a sintomas específicos do hipogonadismo que caracterizam o quadro do DAEM – Déficit Androgênico do Envelhecimento Masculino.
Outros termos como andropausa e hipogonadismo tardio têm sido utilizados para designar a mesma doença.
Estima-se que 20% dos idosos apresentarão o DAEM.
Entretanto, ao contrário do que se observa na menopausa feminina, os hormônios masculinos apresentam uma queda gradativa e nem sempre estão associados a sintomas.
Dentre as principais manifestações clínicas, podemos descrever:
- Reconhecimento simples da diminuição do desejo sexual e qualidade da função erétil, particularmente das ereções noturnas;
- Alterações do humor e atividade intelectual;
- Fadiga, depressão, irritabilidade e distúrbios do sono;
- Diminuição da massa magra e aumento de gordura corporal;
- Diminuição da densidade mineral óssea, osteopenia e osteoporose.
Tratamento
O tratamento do DAEM está indicado nos casos em que o paciente sintomático e com baixos níveis de hormônios não apresenta contraindicações.
Consiste na reposição do hormônio testosterona disponível em apresentações injetáveis, líquida de uso tópico e géis, com excelente resposta.
Esta reposição deve ser feita de forma cautelosa, com monitorização frequente de outros parâmetros, como a contagem de células vermelhas no sangue e PSA. As eventuais alterações decorrentes do tratamento devem ser avaliadas individualmente, pelo médico urologista.
Lembrando sempre – a testosterona é um medicamento que deve ser utilizado por profissionais habilitados, na vigência de um déficit comprovado e sintomas evidentes, que comprometam o bem-estar dos pacientes.