A fimose, é quando o excesso de pele que cobre o pênis dificulta a exposição da glande, é uma condição relativamente comum à maioria das pessoas do sexo masculino. Dados da Sociedade Brasileira de Urologia apontam que 97% dos meninos nascem com a chamada fimose primária (fisiológica). Entenda neste artigo mais sobre o assunto!
Tipos de fimose
Como mencionado anteriormente, a fimose primária, ou fisiológica, ocorre em quase todos os recém-nascidos e se resolve, espontaneamente, em mais de 90% dos casos, ainda nos primeiros 5 anos de vida.
Já a fimose secundária, ou patológica, pode surgir em qualquer fase da vida. Ela pode ocorrer após um quadro de infecção ou traumatismo local. Neste caso, a orientação de um urologista para o tratamento ideal é imprescindível.
É possível prevenir a fimose?
Não é possível prevenir a fimose, uma vez que a formação da pele que encobre a cabeça do pênis (glande) ocorre ainda na vida fetal e varia conforme cada caso, baseado na genética de cada pessoa.
Fimose ou aderência?
A condição conhecida como aderência pode muitas vezes ser confundida, de maneira incorreta, com fimose. Nesse primeiro caso, a sensação é que há uma “cola” na pele, que fica grudada na glande (cabeça do pênis).
No entanto, a aderência cede naturalmente, o que dispensa intervenção cirúrgica ou outro tipo de tratamento, ao contrário da fimose, que aperta e impede que a glande seja exposta.
Como é o diagnóstico da fimose?
O diagnóstico da fimose é feito apenas por meio do exame físico, durante avaliação clínica com médico urologista.
Quando é necessário buscar ajuda?
Quando, ao puxar a pele do prepúcio, não é possível expor a cabeça do pênis, é hora de procurar um profissional. A fimose pode dificultar a higienização do órgão, o que pode causar câncer de pênis; coceira e incômodo geral; infecções urinárias; lesões durante relação sexual; dificuldade para urinar.
Qual é o tratamento para fimose?
Nos casos de fimose primária, o quadro costuma melhorar sozinho com o auxílio de exercícios diários de manipulação do prepúcio, com cuidado para não traumatizar a pele ao tentar descolá-lo, com o objetivo de expor a glande. Pomadas à base de corticoide podem ser indicadas nessa fase.
Quando o tratamento clínico não é o suficiente, ou a situação é mais grave, o procedimento cirúrgico, conhecido como postectomia, pode ser indicados pelo urologista. A intervenção é realizada de forma simples e apresenta poucas chances de complicações.
Quais são as principais consequências da fimose?
Além de aumentar as chances de ter câncer de pênis, por dificultar a higienização correta da região, a fimose em adultos pode aumentar o risco de infecção urinária, provocar dor nas relações sexuais, aumentar a propensão de ter uma DST ou HPV, e aumentar o risco de desenvolver uma parafimose, que é quando o prepúcio fica preso e não volta a recobrir a glande.
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