Estenose uretral feminina: mais que uma dificuldade em urinar

Apesar de ser diagnosticada com mais frequências nos homens, a estenose uretral pode afetar também as mulheres. O problema acontece quando há um estreitamento na uretra, que pode resultar em diminuição ou até mesmo interrupção completa do fluxo urinário, levando a paciente a diversas complicações. 

Um problema que pode passar despercebid0

Muitas vezes, a doença é omitida do raciocínio médico, levando muitas mulheres ao tratamento tardio. Os sintomas são similares a outras doenças do canal urinário e, por isso, a procura por um urologista jamais deve ser descartada. De acordo com o Dr. Alex Meller, a doença tem como características repetidos quadros de infecções urinárias, mau cheiro na urina, demora e ardência ao iniciar a micção, diminuição da pressão do fluxo urinário e sensação de resto de urina na bexiga. O diagnóstico é feito através do quadro clínico associado a alterações do exame de ultrassonografia.

O problema possui diversas causas como fraturas de bacia, procedimentos médicos com manipulação uretral como, por exemplo, passagem de sondas uretrais e até radioterapia. Além disso, câncer na bexiga, infecções causadas por doenças sexualmente transmissíveis como gonorreia, também podem acarretar no surgimento da doença. 

O Dr. Alex Meller, conta que o tratamento é feito através da dilatação uretral e o resultado é instantâneo. “Nas primeiras 24h após o procedimento, o paciente poderá identificar sangue na urina, além de sentir um pouco de incomodo durante a micção”, afirma. A estenose uretral ainda pode gerar complicações, por isso o acompanhamento médico após o procedimento é indispensável.

Dr. Alex Elton Meller

Formado em Medicina pela UNIFESP, com residência em Urologia pela mesma instituição, o Dr Alex Meller atua como diretor clínico da Urobrasil desde de 2010, e tem diversas contribuições significativas na área de urologia, sendo algumas delas como:

Médico assistente da Disciplina de Urologia da UNIFESP – Escola Paulista de Medicina
Vice-chefe do setor de Endourologia e Litíase Renal da Disciplina de Urologia – UNIFESP/EPM
Delegado representante do Brasil na Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society) entre os anos de 2018 a 2021
Coordenador do setor de Endourologia e Litíase Renal da Sociedade Brasileira de Urologia na Gestão 2016/2017
Autor de artigos científicos, capítulos de livros e palestras em Endourologia e Cálculo Renal
Membro do corpo clínico dos mais renomados hospitais de São Paulo

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