Um dos maiores medos entre os homens é não conseguir manter uma ereção satisfatória. Mesmo estimulados sexualmente, alguns acabam apresentando dificuldade para manter o pênis ereto e acabam falhando na hora H. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de um terço dos brasileiros de 35 anos ou mais (29%) tomam estimulantes sexuais, como o Viagra e similares. E, para melhorar o desempenho na hora do sexo, a maioria acaba arriscando a própria saúde, já que mais da metade (62%) dos que usam os remédios o fazem sem prescrição médica.
O que causa a perda da ereção?
A perda de ereção é decorrente de uma disfunção erétil, que pode ser causada tanto por um problema físico ou psicológico. O pênis possui em sua anatomia duas estruturas cilíndricas, conhecidas como corpos cavernosos, que ficam situadas junto ao corpo esponjoso. No momento da ereção, essas regiões são inundadas por sangue enviados das artérias, mantendo os corpos cavernosos esticados e o pênis inchado. A disfunção acontece quando as artérias ligadas ao pênis não permanecem abertas o suficiente para alimentar os corpos cavernosos, dificultando o homem de ter ou manter a ereção.
Quando recorrer ao Viagra
Quando o problema aparece, muitos homens passam a tomar um medicamento que há 17 anos é muito conhecido por combater a impotência sexual: o citrato de sildenafila, conhecido popularmente como Viagra. Porém, ainda hoje, existem muitos sobre o uso do comprimido. O urologista Lawrence Utida, especialista em Impotência e disfunções sexuais da clínica Unix, esclarece o que é verdade e o que é mito quando o assunto é o medicamento.
Ao ser indicado para tratar o problema, é importante ressaltar que ele não resolve todos os casos. “A impotência tem causas multifatoriais, as causas vão desde doenças orgânicas (doenças vasculares, endócrinas, neurológicas) a transtornos psicológicas.”, afirma.
De acordo com o urologista, ainda entre os mitos também é possível destacar que apesar de ser procurado para aumentar o desejo sexual, “O medicamento não tem o poder de aumentar a libido, além disso, não tem ação nas mulheres”. Além disso, existe outro mito que é muito conhecido entre muitos homens, “Engana-se quem acha que homens com hipertensão não podem tomar o viagra, por isso, é importante analisar cada caso e a partir daí, diagnosticar e iniciar o tratamento adequado”.
Outro fato comprovado como mito é que idosos com mais de 70 anos não podem fazer uso do medicamento “Não existe idade máxima para o uso de Viagra, desde que seja avaliado por um médico, todo homem pode utilizar a pílula para melhorar seu desempenho sexual, Porém, é importante prestar atenção nos efeitos colaterais que podem ser: Vermelhidão facial, cefaléia, dor nas costas, congestão nasal, dispepsia, mialgia e tontura.”, esclarece.
Por fim, entre as verdades sobre o medicamento é o fato de o efeito durar de 4 a 6 horas e outro que diz respeito à contraindicação “é possível destacar que pacientes portadores de insuficiência cardíaca, pressão alta e outras doenças do coração podem fazer uso do medicamento desde que não façam uso de nitratos.”, conclui.
- CRM 87328
- RQE 46787
Formado em Medicina pela UNIFESP, com residência em Urologia pela mesma instituição, o Dr Alex Meller atua como diretor clínico da Urobrasil desde de 2010, e tem diversas contribuições significativas na área de urologia, sendo algumas delas como:
Médico assistente da Disciplina de Urologia da UNIFESP – Escola Paulista de Medicina
Vice-chefe do setor de Endourologia e Litíase Renal da Disciplina de Urologia – UNIFESP/EPM
Delegado representante do Brasil na Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society) entre os anos de 2018 a 2021
Coordenador do setor de Endourologia e Litíase Renal da Sociedade Brasileira de Urologia na Gestão 2016/2017
Autor de artigos científicos, capítulos de livros e palestras em Endourologia e Cálculo Renal
Membro do corpo clínico dos mais renomados hospitais de São Paulo