Os rins são órgãos essenciais para garantir a saúde do organismo. Sua principal função é filtrar o sangue, removendo assim resíduos tóxicos resultantes do metabolismo corporal, tais como ureia e ácido úrico. Dessa forma, quando os rins sofrem de algum problema, todo o metabolismo e a saúde do organismo fica comprometida. Um exemplo disso é o feocromocitoma.
Você sabe o que é essa condição física, seus principais sintomas e como tratá-la? Veja todos os detalhes no artigo a seguir!
O que é feocromocitoma?
Esse quadro clínico designa um tumor comumente originário de células cromafins das glândulas adrenais (também conhecidas como suprarrenais). Elas são dois pequenos órgãos de poucos centímetros situadas logo acima dos rins e responsáveis por produzir alguns hormônios que controlam a pressão arterial e promovem respostas físicas ao estresse.
Mesmo quando os tumores são pequenos, pode haver uma grande produção de catecolaminas (hormônios que tendem a aumentar a frequência cardíaca e pressão arterial, como a adrenalina e dopamina). O mais comum é que este tipo de tumor seja benigno, mas é preciso investigar os sintomas e sua duração, bem como as condições físicas de cada paciente para que o diagnóstico seja preciso. Em casos mais raros, é possível que esse tipo de tumor seja maligno. Além disso, embora seja possível afetar homens e mulheres de qualquer idade, o mais comum é que feocromocitomas ocorram em pessoas com idade entre 20 e 40 anos.
Sintomas de feocromocitoma
Até o presente momento, a ciência ainda não comprovou as causas desse quadro clínico. Porém, pesquisas científicas apontam que ele pode ter origem hereditária. O principal sintoma desse quadro clínico é o aumento da pressão arterial. Outros sintomas comuns são produção excessiva de suor, respiração rápida, sensação de tontura ao se levantar e batimentos cardíacos rápidos.
Além disso, também é possível haver náuseas e vômitos, constipação, formigamento nos dedos das mãos e distúrbios de visão. O paciente ainda pode sentir sua pele úmida e fria, apresentar palidez e tremores, ansiedade e dores abdominais.
Diagnóstico e tratamentos
Como os sintomas do feocromocitoma são bastante comuns e podem estar associados a outros quadros clínicos. Esse é outro motivo por que é importante buscar ajuda médica rapidamente. O diagnóstico é feito a partir de testes laboratoriais que indicam a existência (ou não) do tumor. Este é o caso do hemograma, que pode medir a quantidade de alguns hormônios produzidos pelas suprarrenais. Outros exames são a ressonância magnética e a tomografia computadorizada.
Em muitos casos, é indicado procedimento cirúrgico para remover o tumor. Quando isso não é possível, é possível recorrer a outros tratamentos com quimio e radioterapia. Quando a cirurgia é necessária, o médico deve antes reduzir complicações (como, por exemplo, regular a pressão arterial) a partir de medicamentos. Como bloqueadores alfa e beta, além de remédios específicos para pressão alta.
Nesse sentido, somente quando a pressão está controlada é possível retirar o tumor através de cirurgia. Ao provocar esse alterações na pressão arterial, esse tipo de tumor requer uma equipe de anestesistas ainda mais experientes para monitorar e controlar a variação da pressão durante toda a cirurgia.
É importante lembrar que, se o feocromocitoma não for detectado rapidamente, é possível haver complicações com arritmia cardíaca, infarto do miocárdio e crises hipertensivas.
Os remédios costumam demorar até sete dias para começar a produzir sinais de melhora (como a redução da pressão arterial). Se o tumor for maligno, é possível haver prolongamento de sintomas. A equipe da Urobrasil é qualificada e experiente em diferentes contextos clínicos. Agende a sua consulta rapidamente através do nosso site!
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Formado em Medicina pela UNIFESP, com residência em Urologia pela mesma instituição, o Dr Alex Meller atua como diretor clínico da Urobrasil desde de 2010, e tem diversas contribuições significativas na área de urologia, sendo algumas delas como:
Médico assistente da Disciplina de Urologia da UNIFESP – Escola Paulista de Medicina
Vice-chefe do setor de Endourologia e Litíase Renal da Disciplina de Urologia – UNIFESP/EPM
Delegado representante do Brasil na Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society) entre os anos de 2018 a 2021
Coordenador do setor de Endourologia e Litíase Renal da Sociedade Brasileira de Urologia na Gestão 2016/2017
Autor de artigos científicos, capítulos de livros e palestras em Endourologia e Cálculo Renal
Membro do corpo clínico dos mais renomados hospitais de São Paulo