Nesor issA bexiga urinária é um órgão flexível localizado na pelve e feito de paredes musculares cuja principal função é armazenar a urina antes de ela ser eliminada do organismo. Um dos problemas que podem prejudicar o funcionamento deste órgão é a pedra na bexiga.
Confira a seguir as causas desse quadro clínico, os seus principais sintomas, tratamentos e alguns cuidados importantes para evitar o aparecimento dele!
Causas da pedra na bexiga
Este órgão costuma armazenar entre 300 mL e 500 mL de urina. Quando há pedra na bexiga, o funcionamento dela fica comprometido, o que prejudica a saúde do organismo como um todo. Também conhecido como cálculo vesical, esse tipo de pedra é caracterizado como uma massa dura que se forma quando há uma grande concentração de minerais presentes na urina. O mais comum é que essas pedras sejam formadas por sais de ácido úrico, cálcio e/ou cistina.
Vale pontuar que as causas mais frequentes do quadro de pedra na bexiga são o esvaziamento incompleto deste órgão, aliado à contração da bexiga por danos nos nervos. E a próstata aumentada pode favorecer o surgimento desse tipo de pedra. Enquanto, em alguns casos, esses cálculos vesiculares são formados diretamente na bexiga, em outros, eles surgem nos rins (como cálculos renais) e são levados até a bexiga pelos ureteres.
Sintomas de pedra na bexiga
Muitas vezes, os pacientes permanecem assintomáticos, o que pode dificultar a definição do diagnóstico. Quando este quadro clínico apresenta sintomas, eles podem ser mal-estar, desconforto e ardor ao urinar, dor abdominal, nas costas e na pelve. Essas dores são provocadas pelo bloqueio da passagem da urina. Há também o aumento da frequência urinária durante a noite.
Além disso, a urina é eliminada em fluxos mais curtos ou interrompida sem o controle do paciente. Assim como poder apresentar uma cor mais escura e provocar dor na região genital. De modo idêntico, em casos mais graves, ainda pode haver febre e a presença de sangue na urina (sintoma conhecido como hematúria).
Tratamento de pedra na bexiga
Na maioria dos casos, pedras com tamanho menor podem ser eliminadas naturalmente pelo próprio paciente durante a micção. Já as pedras de tamanho maior ocupam mais espaço, logo podem precisar de procedimentos cirúrgicos para serem removidos.
Além de cirurgia, existem procedimentos que podem ser realizados a partir da inserção de aparelhos na uretra, para quebrar as pedras. Isso facilita a eliminação delas pelo paciente ao urinar.
Diagnóstico e prevenção
O diagnóstico desse problema clínico é feito a partir da avaliação dos sintomas e do exame físico pelo urologista. Este profissional deve considerar também o histórico familiar do paciente e as atuais condições de saúde antes de definir qual é o tratamento mais adequado.
Nesse sentido, exames laboratoriais de urina também são solicitados, a fim de verificar se há a presença de pus, sangue, bactérias e minerais cristalizados. Há também a possibilidade de o paciente ser submetido a raio-X do abdome e ultrassom de bexiga. Nesse sentido, esse conjunto de exames ajuda o urologista a identificar se há a presença de pedras.
Porém, em alguns casos, o médico também pode solicitar um exame chamado cistoscopia, que pode ser feito no consultório médico sob anestesia local, utilizando um aparelho fino que possui uma microcâmera na sua extremidade para olhar dentro da bexiga e verificar a presença de cálculos.
Dessa forma, para prevenir a formação de pedra na bexiga, é recomendado ingerir líquidos abundantemente todos os dias, especialmente água. Esse cuidado é essencial para evitar o acúmulo de sais minerais na bexiga que ocasiona a formação desse tipo de pedra.
Por isso, se você tem apresentado alguns sintomas comumente associados à pedra na bexiga, agende rapidamente a sua consulta no site da Urobrasil para investigá-los e obter um diagnóstico preciso bem como um tratamento adequado.
- CRM 87328
- RQE 46787
Formado em Medicina pela UNIFESP, com residência em Urologia pela mesma instituição, o Dr Alex Meller atua como diretor clínico da Urobrasil desde de 2010, e tem diversas contribuições significativas na área de urologia, sendo algumas delas como:
Médico assistente da Disciplina de Urologia da UNIFESP – Escola Paulista de Medicina
Vice-chefe do setor de Endourologia e Litíase Renal da Disciplina de Urologia – UNIFESP/EPM
Delegado representante do Brasil na Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society) entre os anos de 2018 a 2021
Coordenador do setor de Endourologia e Litíase Renal da Sociedade Brasileira de Urologia na Gestão 2016/2017
Autor de artigos científicos, capítulos de livros e palestras em Endourologia e Cálculo Renal
Membro do corpo clínico dos mais renomados hospitais de São Paulo