A hiperplasia de próstata é popularmente conhecida como “próstata aumentada” e afeta a maioria dos homens à medida que envelhecem. Não se trata de um câncer, mas sim de um aumento benigno da próstata que atinge em torno de um quarto dos homens com idade entre 40 e 49 anos – proporção que cresce para 80% quando a faixa etária varia entre 70 e 80 anos.
O avanço científico e tecnológico permitiu o desenvolvimento de diferentes opções de tratamento para a próstata aumentada. Você sabe quais são elas e em que contextos elas são recomendadas? Confira a seguir!
A próstata
Este é um órgão do sistema reprodutor masculino que se localiza acima dos músculos do pavimento pélvico e abaixo da bexiga. Entre as funções da próstata, destacam-se a produção de parte do sêmen e de substâncias para dar qualidade ao sémen e aos espermatozóides, promover um fluxo urinário normal e o metabolismo hormonal.
O tamanho natural da próstata lembra o de uma noz. A literatura científica atual aponta que ele seria de 3 centímetros de altura, 4 centímetros de comprimento e 2 centímetros de largura.
Quando ocorre a hiperplasia da próstata, ela pode passar de 25 gramas e chegar até 120 gramas. Esse problema acaba dificultando a passagem da urina pois comprime a uretra. A urina estagnada por sua vez favorece o desenvolvimento de problemas como cálculos renais e infecções.
Causa e sintomas
A ciência ainda não comprovou o que causa o quadro da próstata aumentada, mas, até agora, reconhece que esse processo envolve alterações hormonais (em relação à testosterona e à di-hidrotestosterona). Histórico familiar e idade também são apontados como outros fatores relevantes no surgimento deste problema de saúde.
Os sintomas surgem quando o aumento da próstata bloqueia o fluxo de urina. Os principais sintomas deste quadro clínico são: dificuldades para urinar; sensação de estar com a bexiga sempre cheia, jato fraco de urina e aumento da frequência urinária (especialmente durante a noite).
Outros sintomas comuns são uma vontade repentina e urgente de urinar, uma variação considerável da força, dor na região dos testículos, alteração do volume do fluxo urinário e um gotejamento da urina ao final da micção. Em casos mais graves, pode haver a presença de sangue no sêmen.
Tratamentos
Existem diferentes tratamentos de próstata aumentada e cada uma delas varia de acordo com a causa e o nível de gravidade do problema. Quem apresenta poucos sintomas ou acorda até duas vezes durante a noite para urinar não precisa de tratamento específico, mas sim de acompanhamento periódico com toques retais e exames PSA (antígeno prostático específico).
Quando surgirem sintomas mais intensos (como sangue na urina, dor e infecção frequente) é preciso redobrar a atenção. O recomendado é buscar imediatamente profissionais para confirmar o diagnóstico e indicar algum tratamento, considerando o histórico do paciente e possíveis comorbidades.
É comum que os medicamentos sejam a primeira opção de tratamento. Bloqueadores alfa-adrenérgicos, antimuscarínicos, inibidores da 5-alfa-reductase e tadalafila são alguns exemplos disso. Contudo, todos podem provocar efeitos colaterais, sendo preciso verificar isso com um urologista.
Se os medicamentos não surtirem o efeito desejado ou em casos mais graves da doença, pode ser necessário fazer cirurgia para remover a parte central da próstata. Uma das possibilidades é a cirurgia ser feita através da uretra, com um cistoscópio. Existe ainda a possibilidade de cirurgias a laser.
Sempre que houver suspeitas de próstata aumentada, é preciso buscar atendimento profissional para realizar os exames e, assim, descobrir qual é o problema e a sua causa. Alguns dos exames mais comuns para verificar isso são: o de toque retal (se a próstata ficar sensível ao ser tocada, isso pode ser sinal de que há algo errado), hemograma, exame de creatinina e ureia, além de urina tipo I, PSA e ultrassonografias.
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