Os rins filtram o sangue e, assim, eliminam substâncias tóxicas ao organismo, como o ácido úrico, a amônia e a ureia. O prognóstico do câncer de rim depende de diversos fatores como a idade e a rapidez do diagnóstico. Esse tipo de câncer é um dos dez tipos mais comuns no Brasil e os homens costumam ser acometidos duas vezes mais por esta doença em comparação às mulheres.
No país, a incidência estimada é de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Confira a seguir as causas, os fatores de risco, os sintomas mais comuns e os tratamentos para câncer no rim!
Causas e sintomas do câncer no rim
Ao se falar de câncer, deve-se ter em mente danos no DNA (composto orgânico que contém instruções genéticas capazes de controlar o crescimento e a divisão celular, entre outras funções). Esses danos fazem com que células anormais se dividam de forma incontrolável e destruam tecidos do corpo.
Alguns fatores de risco para esta doença são histórico familiar de câncer no rim, hipertensão arterial, tabagismo, exposição a materiais pesados comumente utilizados na indústria (como chumbo e cádmio). Além disso, existem alguns quadros clínicos associados ao câncer no rim, como a doença de von Hippel-Lindau (doença neurocutânea hereditária caracterizada por tumores benignos e malignos em diferentes órgãos).
Alguns dos sintomas clássicos do câncer no rim são fadiga e cansaço constante, dor ou ardência ao urinar, perda de peso e urina com alterações como a presença de sangue. Outros sintomas comuns são dor insistente na região lateral da barriga (próxima às costas), inchaço no abdômen e nas pernas e uma massa diferente no abdômen ao apalpá-lo.
Diagnóstico do câncer no rim
O diagnóstico desse tipo de câncer é complexo, o que exige qualificação e experiência por parte de todos os profissionais envolvidos. Há diferentes exames para ajudar os médicos a identificá-los, tais como raio-X, ressonância magnética e ultrassonografia.
Se algum tumor for identificado nas imagens, o médico pode ainda solicitar uma biópsia para verificar se ele é benigno ou maligno. Exames de urina e de sangue também podem ajudar a identificar algumas irregularidades provocadas pelo câncer de rim, como a quantidade de glóbulos vermelhos (hemácias), plaquetas e glóbulos brancos (leucócitos).
Tratamentos para câncer no rim
É importante enfatizar que o tipo de tratamento depende do estágio do câncer e do estado de saúde geral do paciente. Nos estágios iniciais da doença, quando é possível, o câncer é removido através de cirurgia. Existem basicamente três cirurgias de remoção do câncer no rim: a nefrectomia total (remoção total do rim), a nefrectomia parcial (retirada da parte do rim afetada pelo tumor) e a laparoscopia (remoção somente do tumor).
Na ablação percutânea, aplica-se uma agulha no tumor para destruir as células cancerígenas. Este procedimento tem como benefícios baixos efeitos colaterais e poucos dias de internação. Por fim, existe ainda a terapia alvo, um dos tratamentos de câncer mais modernos existentes atualmente. Ela consiste em utilizar medicamentos que impedem o crescimento do tumor e o espalhamento das células cancerígenas. Isso também evita a formação de novos vasos sanguíneos que “alimentam” o tumor.
Complementações para o tratamento de câncer no rim
Já em pacientes com alto risco de recidiva (ou seja, do retorno da atividade do câncer), pode ser necessário ministrar algum medicamentos específicos para reduzir tal risco. Nos casos de tumores que recidivam após cirurgia, uma opção comum de tratamento é uma nova cirurgia. A radioterapia e a quimioterapia também são opções comuns de tratamento deste tipo de câncer, contudo células cancerígenas renais podem ser resistentes à quimioterapia.
Por outro lado, pacientes que possuem determinados problemas de saúde que não podem realizar a remoção do câncer podem realizar outras terapias como a ablação por radiofrequência. Este procedimento destrói células tumorais de forma pouco invasiva, superaquecendo ou congelando a lesão.
O tratamento para câncer no rim exige uma avaliação individual que considere o atual estado de saúde do paciente e o seu histórico familiar. Por isso, é preciso de uma discussão multidisciplinar para que o diagnóstico seja feito de forma rápida e precisa. Agende a sua consulta na Urobrasil e tenha informações precisas dos melhores profissionais da área!