A fimose consiste em um anel de constrição no prepúcio, que dificulta ou impede a exposição da própria glande, conhecida como “cabeça do pênis”. Ou seja, se ao puxar essa pele, você não consegue expor a cabeça do pênis, é porque existe fimose.
A grande maioria das crianças nasce com essa condição. Porém, com o passar dos anos, a tendência é a sua resolução natural. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de 50% dos recém-nascidos retraem o prepúcio até o final do primeiro ano de vida e 89% até os três anos.
O que causa a fimose?
A fimose em adultos pode se manifestar como um quadro que passou despercebido durante a infância mas, ao iniciar ereções mais vigorosas e atividade sexual, o paciente nota que este anel de estreitamento atrapalha sua atividade sexual.
Outra possível causa é o processo inflamatório local, chamado de balanopostite, onde ocorre uma cicatrização e a formação de um anel fimótico no pênis. Esse processo também é conhecido como fimose secundária, e é comum em diabéticos.
Em ambos os casos, o diagnóstico só pode ser feito em consulta com urologista, onde o histórico do paciente será analisado e um exame físico realizado.
Mas, afinal, a fimose pode atrapalhar a vida sexual?
Além de dificultar a higienização correta da região, o que pode facilitar o aparecimento de infecções locais e urinárias, a fimose pode levar a incômodos e lesões durante a ereção e a relação, atrapalhando a atividade sexual, como: dor, laceração, inchaço ou sangramento, dependendo do caso. Ademais, essa falta de higiene correta da região pode propiciar o surgimento do Câncer de Pênis.
É importante ressaltar que a fimose não impede de realizar o ato em si, mas pode torná-lo muito doloroso e, consequentemente, difícil de ser executado.
Existe tratamento para fimose?
O tratamento pode variar de acordo com o grau de fimose: ele pode ser clínico, com o uso de pomadas à base de anti-inflamatórios corticoides, uso de sabonetes neutros e cremes hidratantes para que a lubrificação da pele fique o mais próximo do natural possível; ou cirúrgico, em casos mais sérios ou resistentes. Na cirurgia, o médico urologista realiza um corte e a remoção do excesso de pele. O procedimento dura cerca de 1 hora e não exige internação.
Dica: não tente forçar a pele para fazer a glande aparecer. Isso pode piorar o caso e ainda lesionar a área, causando muito desconforto.
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