Sabe aquela sensação de não conseguir segurar a vontade de urinar e que quase sempre acaba resultando em perdas involuntárias de xixi? A Síndrome da Bexiga Hiperativa atinge até 35% da população acima de 70 anos e, por isso, é conhecida como uma das principais doenças urológicas da terceira idade.
O que é a Síndrome da Bexiga Hiperativa (SBH) na terceira idade?
Por conta do envelhecimento natural do nosso corpo, há uma diminuição da capacidade de armazenamento da bexiga e alterações no tônus muscular, ocasionando urgência em urinar a todo momento, aumento das idas ao banheiro (principalmente durante a madrugada) e escapes de urina.
A síndrome acontece, geralmente, quando há falha na comunicação entre o cérebro e o órgão, quando os músculos da bexiga sofrem alguma alteração – como aumento da próstata nos homens, infecções do trato urinário, obesidade – e devido ao uso contínuo de alguns medicamentos.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento?
O diagnóstico só é possível através de consulta com especialista e avaliação dos sintomas, histórico familiar e de possíveis doenças, exames.
Já o tratamento pode ser realizado por meio de terapia comportamental, fisioterapia, medicamentos e dieta (redução do consumo de chás, álcool e refrigerantes, e de alimentos apimentados e industrializados). Em casos mais graves, pode haver a necessidade de cirurgia.
Como lidar com um familiar com bexiga hiperativa?
Muitas pessoas sentem vergonha dos sintomas ocasionados pela Síndrome da Bexiga Hiperativa e acabam se isolando ou tentando ocultar o problema. Um estudo realizado pela Unicamp com 270 mulheres diagnosticadas com a patologia mostrou que 59,8% apresentavam depressão, e 62,4%, ansiedade.
Nesse momento, os familiares precisam mostrar apoio e compreensão, além de incentivar o indivíduo a procurar um médico urologista. Uma conversa franca, explicando que a doença é mais comum do que parece – principalmente na terceira idade – e tem tratamento, também pode ajudar.
A família e o cuidador também têm papel fundamental na hora de auxiliar o idoso a mudar alguns comportamentos e manter uma rotina saudável, além de monitorar a realização dos exercícios de fisioterapia e o uso de medicamentos, quando indicados pelo médico.
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