No mês de Dezembro Vermelho, dedicado à conscientização sobre o HIV, é essencial separar os fatos dos mitos que cercam esse tema. O HIV continua sendo um tópico importante na saúde sexual, e desmistificar a doença é fundamental para prevenir sua propagação e garantir um melhor entendimento.
Mito: O HIV pode ser transmitido por abraços e apertos de mão.
Fato: O HIV não é transmitido pelo contato social, como abraços, apertos de mão, beijos ou compartilhamento de utensílios. A transmissão ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas ou de mãe para filho durante o parto ou amamentação.
Mito: Usar preservativo é 100% eficaz na prevenção do HIV.
Fato: Embora o uso de preservativos seja altamente eficaz na redução do risco de transmissão do HIV, não é infalível. A correta utilização do preservativo é essencial, e combinar o seu uso com outras medidas de prevenção, como a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição), pode aumentar a proteção.
Mito: Somente grupos específicos estão em risco.
Fato: Qualquer pessoa, independentemente de gênero, orientação sexual ou idade, pode contrair o HIV. O risco está relacionado às práticas sexuais, ao uso de drogas injetáveis, ao compartilhamento de agulhas, durante o parto ou amamentação, e não à identidade.
Mito: Caso o teste dê negativo, não há qualquer possibilidade de ter contraído HIV.
Fato: Após o contato de risco, ainda leva um tempo até que o vírus chegue no sangue e a resposta imunológica ocorra. Esse período é chamado de janela imunológica e se o teste for feito durante esse momento o teste pode dar negativo mesmo com o paciente infectado. Com os testes mais modernos, esse período costuma ser de três semanas, mas para maior segurança após a exposição, sugere-se repetir a testagem até três meses do contato.
Consulte um especialista Urobrasil se você tiver mais dúvidas sobre o HIV. Nossos urologistas estão à disposição para oferecer informações. Faça parte da luta contra o HIV e cuide-se!