Engana-se quem acredita que a líbido está ligada apenas à testosterona e ao estrogênio, hormônios responsáveis pela excitação no corpo dos homens e das mulheres, respectivamente. Estudos apontam que aspectos psicológicos também têm consequências diretas na falta de desejo sexual. Entenda mais a seguir!
O que causa a falta de libido?
Uma pesquisa realizada entre profissionais do HC-FMUSP apontou que altos níveis de estresse e ansiedade influenciam no desejo sexual. A depressão também pode ser responsável pela baixa libido. As três causas citadas interferem diretamente no humor, na disposição e na qualidade do sono, fatores vitais para que o ato sexual aconteça.
Além dos motivos psicológicos, algumas outras doenças podem atrapalhar a motivação sexual, como: o hipotireodismo (caracterizada pela baixa produção de hormônio da tireoide), o diabetes, antidepressivos, remédios contra a hipertensão, doença renal crônica e disfunção erétil.
Nas mulheres – cerca de 26% das brasileiras apresentam o problema – a falta de desejo sexual também pode ocorrer durante a menopausa, devido aos efeitos físicos da queda abrupta nos níveis de estrogênio.
A dor que algumas sentem durante o ato, muitas vezes causada por falta de lubrificação, doenças ginecológicas ou urológicas, também é uma causa válida para a baixa libido e deve ser investigada o quanto antes.
Qual é o tratamento para a falta de libido?
Por ser um problema que pode apresentar diferentes e, às vezes, mais de uma causa, o primeiro passo é consultar um especialista e investigar os fatores de influência.
Reposição hormonal para pessoas que possuem alguma disfunção diagnosticada por exame de sangue, lubrificantes, medicamentos e terapias para casos de origem psicológica são alguns tratamentos que o médico pode sugerir.
A alimentação e o estilo de vida também têm grande impacto na libido. Por isso, é importante praticar exercícios físicos e manter uma dieta balanceada: evite o excesso de doces, álcool e farinha branca, pois causam diminuição dos hormônios androgênicos ou sexuais; aposte em alimentos como pimenta, amendoim, nozes, romã, café, figo e outros com altos níveis de vitamina D.
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