Como saber se tenho pedra nos rins?

Dor intensa nas costas é um sintoma comum que pode apontar para diferentes diagnósticos, entre eles o de pedra nos rins. Contudo, muitas vezes os pacientes têm dificuldades para reconhecer os sintomas desse problema de saúde.

Veja a seguir detalhes de como identificar se as dores que você sente é indicativo de cálculos renais, as causas desse quadro clínico e os possíveis tratamentos para impedir a sua progressão.

Como é a dor de pedra nos rins?

Quem já sofreu de cálculos renais sabe que essa é considerada uma das dores mais intensas que um ser humano pode sofrer. O principal sintoma provocado por este quadro clínico é uma dor intensa na lateral do corpo ou no final das costas.

Além disso, para se caracterizar como sintoma de pedra nos rins, essa dor intensa costuma ser acompanhada por náuseas, vômitos, ardor ao urinar – que pode surgir de modo repentino e muito intenso, fruto da movimentação da pedra pelo ureter, bexiga ou uretra. Quando a pedra é muito presa, ela fica presa no rim. Muitas vezes, pode haver a presença de sangue na urina.

Essa dor ainda pode irradiar para o abdômen ou para a virilha. Nos homens, essa irradiação pode ocorrer nos testículos e, nas mulheres, na vagina. Por fim, cólicas renais costumam ocorrer em picos de dor intensa que podem durar até 60 minutos. Quando a pedras renais, também é possível que a urina apresenta coloração turva e/ou mau cheiro.

O que provoca pedra nos rins?

Existem vários fatores associados que explicam o surgimento de cálculos renais. Um deles é o histórico familiar da doença: pessoas com o histórico desse problema em sua família apresentam mais chances de desenvolvê-lo.

Outro fator de risco é uma dieta com excesso de sal (e rica em alimentos ultraprocessados). Além de uma ingestão insuficiente de líquidos, especialmente água. Esses dois fatores contribuem para aumentar a concentração de sair na urina, favorecendo a formação de pedras.

Diagnóstico e tratamentos de pedra nos rins

Vale lembrar que a intensidade e a localização da crise renal podem variar ao longo do tempo. E pedras muito pequenas podem não provocar sintomas, já que transitam mais facilmente pelo trato urinário. Nesses casos, o diagnóstico só é constatado após a realização de exames de rotina como ultrassom, exames de urina ou tomografia do abdômen.

A diferença entre a ultrassonografia e a tomografia é: a primeira capta pedras com tamanho maior do que 5 mm. Já a tomografia consegue captar pedras menores (acima de 2 milímetros), pois apresente maior resolução de imagem e fornece informações mais detalhadas sobre a composição e densidade dos cálculos renais.

O médico urologista é quem avalia e indica tratamentos para pedras nos rins. O mais comum é inicial com a indicação de algésicos para interromper a dor, além de remédios antiespasmódicos. Se a dor não passar, pode ser preciso buscar atendimento em pronto-socorro para receber medicação intravenosa. Somente após haver uma melhora no quadro clínico é que o paciente recebe alta.

Nos casos mais graves, em que a pedra é muito grande para sair sozinha, pode ser necessária cirurgia ou tratamento a laser para facilitar sua saída. No entanto, durante a gravidez, o tratamento deve ser feito apenas com remédios. Vale lembrar que, independentemente do tratamento escolhido, é importante ao paciente adotar hábitos como dieta com baixo teor de sal e grande ingestão de líquidos (sobretudo água).

Urobrasil

É importante buscar ajuda médica imediatamente ao sentir sintomas de possíveis pedras nos rins. Isso é essencial para evitar a piora do quadro a partir da obstrução da passagem da urina, o que pode provocar inchaço ou infecção renal.

A Urobrasil conta com profissionais especializados e experientes no diagnóstico e tratamento de problemas que prejudicam o funcionamento do trato urinário. Por isso, agende a sua consulta em nosso site e verifique como está a saúde do seu trato urinário!

Dr. Alex Elton Meller

Formado em Medicina pela UNIFESP, com residência em Urologia pela mesma instituição, o Dr Alex Meller atua como diretor clínico da Urobrasil desde de 2010, e tem diversas contribuições significativas na área de urologia, sendo algumas delas como:

Médico assistente da Disciplina de Urologia da UNIFESP – Escola Paulista de Medicina
Vice-chefe do setor de Endourologia e Litíase Renal da Disciplina de Urologia – UNIFESP/EPM
Delegado representante do Brasil na Sociedade Mundial de Endourologia (Endourological Society) entre os anos de 2018 a 2021
Coordenador do setor de Endourologia e Litíase Renal da Sociedade Brasileira de Urologia na Gestão 2016/2017
Autor de artigos científicos, capítulos de livros e palestras em Endourologia e Cálculo Renal
Membro do corpo clínico dos mais renomados hospitais de São Paulo

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